Devo usar WWW na URL do meu site?
Além de ser o primeiro contato dos usuários com a sua página, ela pode afetar diversas outras áreas que compõem o website, como SEO, a identidade da empresa e até mesmo a lembrança que ela deixa na memória de seus visitantes.
Contextualizando.
Antigamente, era comum um link ser compartilhado em sua totalidade. Primeiro, vinha a sigla http, seguido dos símbolos ://. Em seguida, colocava-se o WWW, depois o nome do site e, por fim, a terminação.
Olhe agora para o espaço em que a URL de nosso site aparece em seu navegador. Você vê o https://? Ou então o WWW? Por opção, não utilizamos nenhum dos dois, mas se você tentar inserir o WWW na URL, será redirecionado para este mesmo endereço (que não possui WWW).
O mesmo acontece se você tentar entrar no Facebook. Digite https://www.facebook.com, ou facebook.com, e você será direcionado ao mesmo site. Percebe?
Com o passar dos anos, notou-se a necessidade de simplificar a URL dos sites, para que ela fosse lembrada com mais facilidade. Logo, o http, que faz referência ao Hypertext Transfer Protocol (um protocolo de comunicação) caiu e, aos poucos, o mesmo tem acontecido com o WWW.
Logo, podemos concluir que é melhor abandonar o WWW a fim de simplificar a URL de meu site, certo?
Bem… Nem sempre. A parte positiva é que as pessoas se acostumaram tanto com o WWW que, mesmo que você não o coloque na url do site da empresa numa eventual divulgação ou propaganda, as pessoas assumirão que ele deve estar lá e o utilizarão. Logo, numa perspectiva de navegação, você não deve ter problemas.
Vamos agora para a parte negativa.
Problemas com SEO.
Vale a pena listar alguns pontos de atenção que muitos deixam de considerar. Para ilustrar a questão de SEO, vamos utilizar novamente o Dicas de Hospedagem como exemplo.
Como referido acima, independente do uso do WWW, nosso site é acessado. Isso acontece porque utilizamos um redirecionador. É como se nossa página pudesse ser acessada pelas mais variadas rotas e, com o intuito de simplificar, tais rotas fossem unificadas em uma só.
O problema é quando esse redirecionamento não está presente. As rotas não unificadas e os mecanismos de busca compreendem que a página com e sem WWW são diferentes. Logo, o tráfego é dividido em dois, o que prejudica o SEO e o posicionamento da página no ranking dos buscadores, por mais que o mesmo site esteja sendo acessado.
E quanto ao conteúdo?
Se o Google compreende que são duas páginas diferentes, porém trata-se de um mesmo site com o mesmo conteúdo, o que acontece? O conteúdo é considerado duplicado, o que pode prejudicar o SEO e até mesmo fazer seu site entrar na blacklist do Google.
Por isso o redirecionamento é importante. Além disso, é possível inserir nas opções do Google Webmaster Tools a versão que você prefere. Dessa forma, evita-se a má interpretação dos mecanismos de busca.
Outra questão envolve os subdomínios, que estão inseridos num domínio maior. Se este segundo não usa o WWW e os subdomínios utilizam, os IPs podem sofrer alterações por causa da maneira que o DNS trabalha, a fim de manter o bom desempenho da página. Isso nem sempre representa um problema para desenvolvedores, mas vale a pena ficar de olho – bem como com eventuais problemas que dizem respeito a cookies e dados que permanecem salvos em determinadas máquinas. Você não vai querer que os cookies de um subdomínio estejam presentes no domínio maior, e isso pode acontecer apenas pela presença ou ausência do WWW.
Você percebe como um mero detalhe causa diversos problemas que podem atrapalhar o bom funcionamento de seu site? É por isso que reforçamos a ideia do redirecionamento. Independente da versão que você utiliza (com ou sem WWW), ela deve funcionar perfeitamente – mas permaneça atento com os pontos levantados acima. Só assim é possível garantir que o SEO funcionará da maneira ideal.
FONTE: Dicas de Hospedagem.com